Diferente não seria.
Dias de lamentações, de desespero, de inquietude. Ela é só uma menina sem cor. Se cédulas de um real valessem mais do que a alma da coitada, seria normal aos olhos de tantos que a julgavam com os dedos apontados seguido de risos – com razão – e não davam nem chances para se erguer.
Quando se deu por conta só restavam duas mudas de roupa, mesmo que acabadas, desbotadas. Sem luzes acompanhando seus passos, sem destino, se só eles é quem lhe faziam sentir um pouco ainda viva.
E quando dizem que sentimentos não fazem diferença, que são quase que nem bolhas prontas para explodir – de sabão – mesmo que rápidas. Amor e ódio andam lado a lado. Somos todos os dias espremidos por ambos. Ela ainda vaga pelas ruas e de bar em bar, sendo espremida.
abril 20, 2008 às 5:18 pm
‘Amor e ódio andam lado a lado’…correto!
bom post.
Acho que posso dizer que estou de volta aqui.
abril 21, 2008 às 12:00 am
‘Tem algo mais parecido com liberdade a não ser ’sem limites’ ?
R: De certa maneira, não! :p
Acho que a palavra liberdade significa ‘sem limites’, é o livre-arbítrio.
Disseste tudo.
abril 21, 2008 às 12:01 am
Entendeu minha colocação? o.O
abril 25, 2008 às 4:10 pm
o amor e o ódio são quase o mesmo sentimento, só são pólos extremos de uma coisa só.
abraços.
maio 22, 2008 às 2:50 am
“Amor e ódio andam lado a lado.
Somos todos os dias espremidos por ambos.”
Todos os dias espremidos, e dependendo do dia,
cedendo mais pra determinado lado.
Gostei muito do texto, e do blog.
Voltarei,sempre que puder.